Tanto os dados do IBGE, quanto do Datafolha e do Instituto PEW (2014), apontam para uma transição religiosa no Brasil, entendida como queda dos católicos, aumento dos evangélicos e aumento da pluralidade religiosa (queda do percentual de cristãos e aumento dos não cristãos).
A pesquisa Datafolha também mostra que os protestantes frequentam mais assiduamente os cultos e contribuem mais financeiramente com a igreja.
A média da contribuição dos católicos é de R$ 32,00, enquanto dos evangélicos é de R$ 86,00. Assim, com um número menor de fieis, os evangélicos arrecadam um volume maior de recursos do que os católicos. Com mais dinheiro a tendência é o fortalecimento dos evangélicos.
No Brasil, assim como em todo o mundo, os grande parte dos católicos se considera ”não-praticante” e a maior parte não frequenta as missas dominicais e nem segue os ensinamentos da Igreja Católica. Católicos negam dogmas da Igreja, seja por obstinação consciente ou por ignorância, como a existência do diabo, do inferno, do pecado e principalmente não defendem a moral sexual da Igreja que rejeita fornicação, adultério, anticoncepcionais, pornografia, masturbação, e todos os demais atentados à ordem natural.
Veja a projeção feita pelo instituto:
Às vésperas do Concílio Vaticano II, 94% dos brasileiros eram católicos. Não eram mais
que 89% em 1980; 83% em 1991; 74% em 2000 (e menos de 60% nas grandes
cidades: São Paulo e Rio) e 64% em 2010. Hoje, segundo o DataFolha, católicos são menos de 50% dos fiéis no Brasil e não param de cair.
O clero católico da CNBB está preocupado com biomas, saneamento básico e em brigar com o Governo para que não se legalize o porte de armas. Já quanto a temas espirituais como a salvação das almas e expansão da fé verdadeira para toda criatura – como manda a Bíblia e é dever de estado destes – eles parecem não se importar. É notório a influência da Teologia da Libertação e do progressismo modernista dentro do clero.
O ex-secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, conhecidíssimo pelo seu proselitismo na defesa de bandeiras socialistas, já disse não se importar com as conversões dos católicos. Para ele, a ”justiça social” é mais importante que pessoas salvando suas almas com a fé verdadeira.
A heresia protestante leva almas para o inferno para sofrer eternamente.
Eis mais uma notícia evidenciando o triste legado do Concílio Vaticano II. A crise na Igreja continua.